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És multilingue? Demonstra os teus conhecimentos linguísticos no teu CV e impressiona potenciais empregadores

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És multilingue? Demonstra os teus conhecimentos linguísticos no teu CV e impressiona potenciais empregadores

por CVMaker

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  • · February 20 2023
  • · 7 minutos de leitura
linguísticos no teu CV

Índice

Vivemos num mundo cada vez mais globalizado, onde as empresas nacionais ou multinacionais têm obrigatoriamente de desenvolver contactos com o estrangeiro. Assim, o conhecimento de línguas estrangeiras será uma mais-valia para o teu currículo e um trunfo que pode fazer-te sobressair em relação aos restantes candidatos.

Quando refletimos sobre o mercado de trabalho, notamos que o inglês é um dos idiomas mais importantes para se conseguir um bom emprego, apresentando-se quase como um requisito obrigatório para muitos cargos. No entanto, há outros idiomas que foram ganhando importância ao longo dos últimos anos - falamos, por exemplo, do espanhol. Contudo, atualmente, os empregadores não estão apenas à procura de candidatos com domínio do inglês ou do espanhol; hoje em dia, falar mandarim, francês, japonês, alemão ou italiano pode dar-te uma vantagem inesperada em relação aos outros candidatos. Por isso, se tiveres um bom nível nalguma destas línguas, o nosso conselho é que não deixes de o mencionar na secção de competências do teu currículo ou na secção Idiomas, especificamente criada para indicares os teus conhecimentos linguísticos!

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Dúvidas frequentes sobre conhecimentos linguísticos no CV

Existem algumas perguntas que os nossos utilizadores nos fazem com mais frequência quando se trata de exibir o conhecimento de línguas estrangeiras nos seus currículos. Uma delas está ligada à necessidade ou utilidade de mencionar os conhecimentos linguísticos no CV. A nossa resposta é que sim, deves incluir as línguas estrangeiras que, de facto, dominas, além de não te esqueceres de indicar o teu nível de conhecimento de cada língua. Na verdade, falar um idioma estrangeiro pode ser uma competência recomendável, necessária ou obrigatória para o trabalho ao qual te estás a candidatar ou representar uma mais-valia para a empresa no futuro. As competências linguísticas são um bom acréscimo ao currículo, porque demonstram que tens a capacidade de comunicar em situações em que outras pessoas simplesmente encontrariam um obstáculo. Em termos de negócios, isso significa contactos melhores e, logo, mais oportunidades neste mundo globalizado!

Outra dúvida que nos chega frequentemente é em que secção os conhecimentos de idiomas estrangeiros devem ser mencionados. A nossa resposta é que depende do cargo e do estilo do teu CV. Se os conhecimentos linguísticos forem essenciais à vaga à qual te estás a candidatar, deves colocar essa informação no cimo do currículo, logo após o resumo ou objetivo; se essas competências não forem relevantes para o cargo em questão, podes sempre incluí-las na secção de competências, juntamente com as outras competências que possuas.

Deves incluir no teu CV todos os idiomas que consigas falar ou escrever com um nível razoável de fluência, deixando de fora aqueles em que apenas conheces algumas palavras ou expressões básicas. Podes indicar que o teu nível é muito bom, bom ou médio e se ele é mais evidente a nível oral ou escrito (ou ambos). Se disseres que tens um bom conhecimento de uma determinada língua e esse conhecimento for essencial para a vaga em questão, deves estar preparado para a possibilidade de uma parte da entrevista de emprego ser conduzida nesse idioma, pois será essa a forma de o potencial empregador poder detetar se tens realmente essa competência.

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Como apresentar os teus conhecimentos linguísticos no CV

Há várias formas de apresentares o teu domínio de línguas estrangeiras, que explicaremos mais detalhadamente a seguir. Se a vaga pedir especificamente competências linguísticas, vê cuidadosamente como a descrição da função indica que proficiência se espera - é melhor indicares a tua da mesma forma. Por exemplo, é necessário o inglês de nível B2? Nesse caso, certifica-te de que também indicas os teus conhecimentos de inglês através do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR).

Em geral, deves demonstrar os idiomas em que és proficiente de uma forma breve e convincente! Se tornares essa demonstração visual, isso irá facilitar muito o trabalho do recrutador no momento de avaliar os teus conhecimentos linguísticos. Deves apresentar os idiomas que conheces, ordenando-os por relevância. Se for importante saber falar francês para o cargo ao qual que te candidatas, apresenta esse idioma em primeiro lugar e não te esqueças de ser criativo! Aqui estão algumas formas comuns de apresentares as tuas competências:

  • Enumerá-las por pontos;

  • Utilizar terminologia comum;

  • Recorrer ao QECR.

Tabela de línguas para o CV

Uma das terminologias normalmente usadas para indicar a proficiência linguística está relacionada com o uso de níveis linguísticos, tais como: Nativo, Excelente/Fluente, Bom/Intermédio e Básico. Por outro lado, é comum os serviços de criação de CV utilizarem quadros de avaliação oficial. Se já te candidataste a cargos em empresas internacionais, é normal que conheças o QECR, que faz a distinção entre seis níveis linguísticos diferentes. Aproveita esta tabela para fazeres a tua autoavaliação:

self assessment language skills

Fonte: Europa.eu

Os níveis-padrão de proficiência linguística do QECR mais procurados pelas empresas poderiam ser resumidos da seguinte forma, de acordo com a empresa internacional de recrutamento Kelly:

  • Independente (B1) e Independente Superior (B2): Consegue manter conversas básicas numa grande variedade de situações, mas ainda dá erros gramaticais. Tem uma proficiência profissional limitada.

  • Avançado (C1): Tem as competências necessárias para manter conversas complexas, mas ainda faz um esforço consciente para falar e escrever.

  • Proficiente/Fluente (C2): Total proficiência profissional/de trabalho. Tem um discurso fluido e domina a leitura e a escrita, mas com um vocabulário menos avançado do que um nativo. A diferença entre “proficiente” e “fluente” é uma questão de gramática e do domínio de expressões coloquiais.

  • Nativo ou bilingue: Domínio total da língua, quer por ter sido ensinado nesse idioma ou por ter concluído o ensino avançado.

Existem outros quadros ou escalas para se descrever os níveis de competência linguística, mas o mais usado na Europa é sem dúvida este! Agora, que já conheces estes níveis, a dúvida mais óbvia que podes ter é como determinar o teu nível de competência linguística para colocar no CV. Uma das formas de perceberes qual o teu nível é verificares qual era o nível linguístico esperado após a conclusão do curso de línguas que tiraste. Se, por exemplo, o esperado era que obtivesses o nível C1 - Utilizador Avançado, é esse o nível que deves acrescentar diretamente ao teu CV.

Outra forma de aferires o teu nível linguístico é fazendo um teste de certificação, que avaliará o teu atual conhecimento nesse idioma. Existem empresas, escolas ou universidades que realizam exames escritos e orais que validam os teus conhecimentos de idiomas com base no Quadro Europeu Comum de Referência, emitindo no final um certificado de capacidade linguística ou um certificado de nível nesse idioma.

Por fim, se desejas utilizar uma terminologia comum para descreveres a tua proficiência, não te esqueças de replicar os termos utilizados na descrição da vaga. Por exemplo, se estiveres a candidatar-te a uma empresa com escritórios no Reino Unido e em França, podes descrever o teu conhecimento como “bom” ou “conversacional”, se tiveres atingido o nível B1 de francês. Existem testes de idiomas gratuitos online que podem dar-te uma ajuda na hora de determinares o teu nível linguístico, se não tiveres condições para pagar um certificado de nível. O importante é seres o mais honesto possível sobre o nível linguístico que indicas no teu CV, pois esse conhecimento pode ser facilmente posto à prova numa entrevista de trabalho!

Conselhos e dicas finais para a elaboração de um currículo com conhecimento de línguas

Quando se trata de indicar os teus níveis de proficiência num idioma, não basta especificar um nível, pois o que os recrutadores esperam é que dês provas de como desenvolveste ou aplicaste os teus conhecimentos de língua estrangeira. Para comprovares os teus níveis de competência linguística no CV, refere exemplos de atividades em que falar, escrever ou ler a língua em questão tenha sido essencial para garantir o êxito dessas atividades. Falamos, por exemplo, de projetos de voluntariado ou estágios no estrangeiro, programas de imersão na língua e trabalhos em que tenha havido grande interação com o estrangeiro ou com clientes estrangeiros. 

Se tiraste um curso ou estudaste as línguas em contexto académico, apresenta o teu certificado oficial e menciona durante quanto tempo estudante essa língua, se a tiveres aprendido em contexto escolar. Se o teu futuro empregador for uma empresa noutro país, deves escrever o teu currículo no idioma desse país, demonstrando assim, sem sombra de dúvida, o teu nível de competência. Nunca inventes informações, pois elas podem ser rapidamente verificadas junto das instituições ou empresas mencionadas e isso acabar por manchar a tua imagem. Não menciones um nível de conhecimento de um idioma estrangeiro como “mau”, se for esse o caso - mais vale deixá-lo de fora do currículo! Afinal, uma referência negativa não acrescentará nada ao teu currículo! 

Se estiveres a concorrer a uma vaga no estrangeiro, é importante que refiras o teu idioma nativo juntamente com os idiomas estrangeiros que conheces, caso contrário poderás deixar os recrutadores confusos. Não mistures ou combines formas diferentes de caracterizar o teu nível linguístico de um idioma. Por exemplo, não digas que tens um nível B1 de francês e um nível Bom de espanhol. Escolhe apenas uma escala ou quadro para demonstrares o teu nível de competência numa língua estrangeira, de preferência a escala que a empresa à qual te estás a candidatar usa. 

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Para quem gostava de ter um nível de conhecimento num idioma que infelizmente não tem, recomendamos que invista na sua formação e se aventure pela internet à procura de um curso que lhe permita avançar e obter o conhecimento desejado. Afinal, no mundo globalizado de hoje, saber falar línguas estrangeiras é estar um passo à frente dos outros candidatos no mercado de trabalho. E existem tantas opções – cursos online, com aulas ao vivo, presenciais, gratuitos, de assinatura, oficiais, com foco na conversação ou na escrita, intensivos, entre outros – que o mais difícil será provavelmente escolher!

O CVMaker é um site internacional que pode ser acedido por falantes de várias línguas e, além disso, já demos o primeiro passo e criámos a funcionalidade Idiomas, que encontras no cimo da página de criação ou edição do currículo, à direita. Com essa funcionalidade, as secções do teu currículo aparecerão traduzidas para o idioma no qual desejas criar o teu currículo.

Estás a ver o que é?... Agora, é só pores mãos à obra e preencheres cada campo com as tuas próprias informações no idioma selecionado. Se não precisares desta funcionalidade e estiveres a criar o teu currículo no CVMaker na tua língua materna – neste caso, o português – damos aos nossos utilizadores a possibilidade de inserirem a secção de Idiomas, com vários níveis à escolha, ou de inserirem o(s) idioma(s) dominado(s) na secção Competências. Desejamos-te boa sorte e, se tiveres alguma dúvida, não hesistes em entrar em contacto com o nosso serviço de apoio ao cliente. Todas as formas de contacto com este serviço estão disponíveis aqui.

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Atualizado February 20 2023

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